Autoridades declararam estado de emergência; mulher e bebê morreram quando o carro no qual estavam foi lançado para fora da rodovia
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Um forte tornado tocou o solo a oeste de Oklahoma City, nos Estados Unidos, provocando estragos, e se movia em direção à cidade nesta sexta-feira, afirmou a emissora local de televisão KFOR. Com ventos de mais de 120 quilômetros por hora, o tornado virou veículos e causou danos ao longo de uma rodovia. Segundo a agência EFE, ao menos duas pessoas morreram e 50 mil ficaram sem energia elétrica nos arredores da cidade, onde há duas semanas um episódio similar causou 24 vítimas e grandes estragos materiais.
As autoridades acharam os corpos de uma mulher e seu bebê próximos a um carro que tinha sido atingido pela tempestade em uma das estradas próximas a Oklahoma City.
Foram confirmados pelo menos três tornados na região nesta sexta-feira. Mais cedo, o Serviço Meteorológico Nacional declarou estado de emergência para tornado na região, o que é mais grave do que um aviso. "As células que se formaram sobre o sudoeste e centro-oeste de Oklahoma devem passar ao leste com alto risco de granizo com pedras grandes e ventos fortes para formação de tornados violentos", afirma o alerta.
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Emissoras locais exibem imagens capturadas por motoristas que mostram o tornado desta tarde. De acordo com a agência Associated Press, há relatos de motoristas desaparecidos e outros presos entre as ferragens dos veículos que foram carregados pela força do vento.
Os passageiros que estavam no aeroporto Will Rogers, no sudoeste da capital, foram levados para túneis subterrâneos e todos os pousos e decolagens foram cancelados.
O metrô de Oklahoma City cancelou os serviços devido a possibilidade de alagamento das linhas. Cerca de 40 mil pessoas ficaram sem luz devido à explosões de transformadores.
A Patrulha de Estradas também solicitou a interdição das vias Interestatal 35 e Interestatal 40, onde vários motoristas já foram surpreendidos por incidentes relacionados com causas naturais.
*Com informações das agências EFE, Reuters e da imprensa americana.