A cada quatro horas, o colar transmite para dois computadores em Katmandu dados como a posição, a temperatura do lugar onde se encontra, a altitude e os movimentos do corpo.
"Com estas informações do leopardo branco podemos saber sua categoria de movimentos e quais são seus hábitos de caça", afirmou o ecologista Dhakal. "Isto nos ajudará a desenvolver políticas com as quais poderemos criar condições para seu desenvolvimento, como a arborização e plantio de mudas que farão com que haja mais presas", acrescentou.
O leopardo percorreu uma área de 80 quilômetros no mês em que esteve com o GPS. De acordo com Narendra, a colocação do colar já foi realizada em outros países onde há exemplares do animal, como Mongólia e Paquistão, mas esta é a primeira vez em que é realizada nos Himalaias. O colar foi desenvolvido para se soltar do animal em 2015.
"Precisamos monitorar o leopardo por um ano inteiro para obter a informação de um ciclo", disse Narendra. "Temos planos para colocar GPS em mais três animais em 2014", acrescentou.
Apesar do GPS, os dados terão que ser verificados com estudos no terreno. A conservação do leopardo das neves é feito com a comunidade local e com "cidadãos cientistas" da região que são treinados desde 2007.
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