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| A Mocidade Alegre conquistou o título do Carnaval paulista |
O início desta década tem uma supremacia quando se trata de Carnaval em São Paulo. A Mocidade Alegre ratificou isso nesta terça-feira (4), ao sagrar-se campeã da folia na capital paulista.
Foi o décimo título da história da escola, o terceiro consecutivo. E pela segunda vez a agremiação ganhou um tricampeonato. Antes, conquistou três títulos seguidos entre 1971 e 1973.
Como não poderia deixar de ser, não faltou emoção durante a apuração. Depois de largar na frente na leitura das notas de Fantasia, a agremiação se manteve na primeira colocação até o quarto quesito. Na abertura das avaliações da Comissão de Frente e Samba-Enredo a escola levou um susto e chegou a cair para a terceira colocação.
Contudo, conseguiu se recuperar e liderou com 'folga' - três décimos de diferença - até a divulgação das últimas notas, confirmando o tricampeonato.
O desfile
Ajoelhou, tem que rezar. A famosa expressão ilustra o impecável desfile feito pela Mocidade Alegre na madrugada de domingo (2), em São Paulo.
A escola transformou o Anhembi em uma grande procissão ao levar o enredo “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar”.
Foi mais um desfile sem erros da Mocidade Alegre, que mexeu com o público. Contribuiu a ousada bateria do mestre Sombra, com várias paradinhas.
Em algumas delas, toda a escola se ajoelhava, algo inusitado e que levantava a galera. Os gritos de “tricampeã” ecoaram.
Milhares de terços foram distribuídos para quem estava na arquibancada.
As inúmeras e bem ensaiadas alas coreografadas foram outro diferencial. O efeito, aliado ao colorido que tomou conta da avenida, também mexeu com quem estava no Anhembi.
O enredo foi bem amarrado, com as seis principais religiões cultuadas no Brasil sendo retratadas. Houve ainda menção à fé sobrenatural, a quem acredita apenas no que é concreto e a quem se aproveita da fé alheia para sobreviver.
Mesmo com 3,2 mil componentes, a escola passou leve, sem pecar na evolução e com os integrantes cantando o samba-enredo com garra, o que contribui bastante para o dia da apuração.
O desfile foi completado no limite de 65 minutos, mas não houve correria. Durante a apresentação, a presidente Solange Cruz Bichara Rezende passou mal e teve de ser atendida.
Fonte:MSN
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