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| Metallica (Foto: Arte G1) |
Público neste sábado (25) o maior do Lolla SP; banda mostrou músicas novas e Kirk Hammett sapateou na guitarra.
Igual, mas diferente. Com o show potente de sempre, mas com um repertório renovado, o Metallica cumpriu com louvor a missão de ser o primeiro headliner de heavy metal em uma noite de Lollapalooza nos seis anos de festival em São Paulo, na noite deste sábado (25), diante de um mar de camisas pretas em Interlagos.
Graças ao Metallica, o festival em SP bateu seu recorde de público em
um dia: 100 mil pessoas. O show começou pouco depois das 21h e durou
cerca de duas horas.
Essa é a nona vez do Metallica no Brasil (após 1989, 1993, 1999, 2010,
2011, 2013, 2014 e 2015). Mas agora eles finalmente tiveram algo novo
para mostrar. É que nas cinco vezes anteriores, o álbum mais recente era
"Death magnetic" (2008). Agora, estão na turnê de "Hardwired... To
self-destruct", que saiu no final do ano passado. O disco tem músicas
longas e desnecessárias, e carece de uma boa edição.
Nos shows recentes da turnê, essa escolha era certeira. O Brasil não
deu tanta sorte, e ficou com duas das músicas novas longas que ajudaram a
esfriar a metade do show: "Now that we're dead" e "Halo of fire".
Entre outras melhores ("Hardwired", "Atlas, rise", "Moth Into Flame"),
elas ocuparam um quarto do repertório. O resto foi o de sempre, mas com
uma banda reenergizada em relação ao último Rock in Rio, por exemplo (aquele do apagão).
As músicas novas ficaram mais no começo e no meio do show. "Hardwired" e
"Atlas, rise!", de longe as melhores da safra atual, abrem o show sem
aquele gostinho de decepção de fãs que só querem clássicos. Estes
aparecem mais para o final - não tem como falhar com "Master of
puppets", "Nothing else matters" e "Enter sandman".
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| Show do Metallica no Lollapalooza teve repertório clássico e faixas do novo álbum, 'Hardwired to self-destruct' (Foto: Marcelo Brandt/G1) |
Sapateou
A banda parece realmente empolgada com as novas músicas e a turnê
atual. Uma mostra disso é o momento solo do guitarrista Kirk Hammett.
Depois de tocar a guitarra com o próprio amplificador e até com a câmera
de transmissão, ele literalmente sapateia no instrumento.
A voz de James Hetfield era uma dúvida, já que falhou em shows recentes. Na Dinamarca, em fevereiro, ele chegou a pedir desculpas aos fãs pelos problemas de voz. No show que o G1 viu em novembro em Londres a garganta também rateou. Mas no Lolla, ainda bem, o vocal segurou o tranco, sem brilhar nem comprometer.
A oportunidade dos fãs foi única, já que a banda não faz mais nenhum
show nesta passagem pelo país. A turnê "WorldWired" vai ao menos até
maio de 2018, mas por enquanto não tem mais datas no Brasil.
Fonte:G1
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