Cristóvão x Renato: amigos em confronto

Cristóvão x Renato: amigos em confronto

Treinador do Bahia é "freguês" do gaúcho

Um tem 54 anos e é baiano de Salvador. O outro, aos 50, é gaúcho de Guaporé.  A dupla é contemporânea de uma geração que fez sucesso jogando futebol  nos anos 80 e começo dos 90.
Esse foi o ponto de partida da amizade, consolidada quando os dois se encontraram no meio do caminho de suas terras natais. Após encerrarem suas carreiras de atleta, Cristóvão Borges e Renato Gaúcho fincaram raízes no Rio de Janeiro.
Agora, estão de volta às origens para treinar os times que os revelaram. Cristóvão retornou a Salvador para assumir o Bahia e Renato voltou ao comando do  Grêmio há um mês e meio.
Hoje, contudo, o destino os coloca frente a frente pela primeira vez como treinadores. Às 18h30 o Esquadrão recebe o Tricolor Gaúcho na Fonte Nova. 
Dia de dar uma pausa numa amizade que já dura mais de duas décadas.  Cristóvão e Renato foram companheiros de quarto na Seleção, em 1989.
"Durante esse tempo, sempre estivemos próximos. Nos conhecemos bem. Lá no Rio, frequentamos praias vizinhas. Somos  bons jogadores de futevôlei (risos)", diz o técnico baiano.
O gaúcho emenda: "O relacionamento com Cristóvão é muito bom. Nos falamos até hoje.  Sempre que nos encontramos, conversamos muito.  Como jogador, foi um prazer atuar a seu lado. Era muito técnico.  Será um prazer reencontrá- lo".
Cristóvão freguês
A questão é que todas as vezes em que Cristóvão e Renato se encararam como jogadores, o gaúcho levou a melhor.
Foram cinco ocasiões em Brasileiros: Fluminense 1x2 Grêmio (1982); Corinthians 1x2 Grêmio (86); Flamengo 2x1 Guarani (89); Portuguesa 0x2 Flamengo (90); Botafogo 2x0 Portuguesa (91). "Renato era um baita adversário. Era sempre difícil jogar contra ele", resume Cristóvão.
Quanto a terem jogado lado a lado, ele lembra: "Foi difícil conquistar a Copa América de 89. Vivíamos um ambiente hostil. Em Salvador, tinha a pressão pela escalação de Charles. O episódio em que Renato foi atingido por um ovo atirado da arquibancada, hoje, é motivo de brincadeira, mas na época ficamos cheteados".
O técnico do Grêmio retribui as palavras. "Desejo sucesso ao meu adversário. O Bahia é um clube maravilhoso, tem uma grande torcida e me recebeu de braços abertos em 2010. Além disso, Cristóvão tem se mostrado um grande técnico e eu torço muito por ele", afirma.


Fonte:Atarde

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