Americano ligado à Al-Qaeda é traído e morto em emboscada na Somália

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Americano ligado à Al-Qaeda é traído e morto em emboscada na Somália

Omar Shafik Hammami, que nasceu na localidade de Daphne (Alabama) e se mudou para a Somália em 2006 para lutar ao lado da milícia Al-Shabab

Imagem sem data fornecida pelo FBI mostra
o jihadista americano Omar Shafik Hammami,
que teria sido morto nesta quinta-feira devido a
rixas internas na organização Al-Shabab, ligada à Al-Qaeda

Um jihadista nascido no Estado americano do Alabama que ascendeu a postos de comando de um grupo militante ligado à Al-Qaeda na Somália foi morto nesta quinta-feira em uma emboscada orquestrada pelo líder da organização terrorista, disseram militantes à agência AP. 
Omar Shafik Hammami, que nasceu na localidade de Daphne (Alabama) e cujo nome de guerra era Abu Mansoor Al-Amriki, ou "Americano", morreu nesta quinta-feira no sul da Somália depois de meses se escondendo após uma disputa com o líder da organização Al-Shabab, Abu Zubayr. 
Hammami era um dos mais notórios americanos envolvidos com grupos jihadistas no exterior. Ele se mudou do Alabama para a Somália para se juntar à milícia Al-Shabab em 2006. Ele lutou ao lado do grupo durante anos e ficou conhecido como rapper jihadista ao postar vídeos de músicas no Youtube. Desde março, ele estava na lista dos mais procurados pela Justiça americana e tinha sobre a sua cabeça uma oferta de recompensa de US$ 5 milhões. 
No último ano, no entanto, Hammami teria entrado em choque com a liderança do movimento em meio a sinais de crescente tensão entre combatentes somalis e estrangeiros. Em um vídeo publicado em março de 2012, ele divulgou que temia ser morto por causa da rixa. No início deste ano, ele divulgou no Twitter que recebeu um tiro no pescoço e que Abu Zubayr teria enviado tropas em múltiplas direções para capturá-lo. "Nós somos poucos, mas podemos nos levantar. Abu Zubayr enlouqueceu. Ele está começando uma guerra civil". 
Segundo a AP, Hammami caiu no desagravo das lideranças do grupo após acusá-los de viver uma vida de luxo com os impostos recolhidos à força por combatentes junto à população somali. Ele também criticou os militantes que desejavam continuar com a luta apenas na Somália, e não globalmente. 
A agência AP afirma que, em diversas outras ocasiões, Hammami já foi dado como morto e reapareceu mais tarde, mas cita especialistas em terrorismo para considerar que dessa vez a informação sobre sua morte é verídica.

Fonte:Terra

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